A evolução trazida pela Lei Complementar 213/2025 e pelas consultas públicas da Susep pautou um debate direto durante o primeiro dia (11/11) do CQCS Inovação, em São Paulo. A formalização do segmento mutualista/cooperativo exigirá governança, dados de qualidade e escala tecnológica — e nem todas as entidades conseguirão fazer esse salto sozinhas.
Leandro Ramos, presidente da PROAUTO, qualificou a regulação como “necessária para separar o joio do trigo”, mas alertou para o nível de exigência: “Do jeito proposto, não será acessível a todas as associações. O ponto crítico não é ter alguma tecnologia, e sim operar com padrões regulatórios, interoperabilidade e reporte contínuo.”
Ramos relatou que a PROAUTO iniciou, em 2014, o desenvolvimento de sistema próprio e já avança em integrações para atendimento das novas obrigações: “Nos preparamos para compartilhar informações em tempo quase real. A tendência é a Susep intensificar a transmissão e o cruzamento de dados nos próximos ciclos.”
Questionado sobre alternativas para as menores, Ramos foi taxativo: parte das entidades deverá migrar para modelos de administradora, associar-se a plataformas maiores ou atuar via corretoras. “A atuação à margem da lei tende a se tornar inviável diante de sanções e da capacidade de fiscalização”, disse.
Do lado da oferta tecnológica, Rodrigo Orlandini ressaltou que o desafio vai além de sistemas: “A dor central é conformidade. Entrega de SRO, trilhas de auditoria, consistência de bases e consolidação para comparabilidade regulatória. A tecnologia existe; o que falta é capacidade de governança de dados e parceiros com lastro regulatório.”
Carlos Radicchi destacou que a formalização deve elevar a qualidade da informação na ponta, beneficiando o consumidor e fortalecendo o corretor como consultor nesse novo ambiente.
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