COP30: Green Zone destaca seguros e previdência como pilares da sustentabilidade

Setor segurador reforça cultura de prevenção e mitigação de riscos climáticos durante painéis.

As superintendentes de Sustentabilidade, Luciana Dall’Agnol, e de Relações Institucionais, Marianah Vilela, juntamente com o superintendente-executivo, Gustavo Brum, representaram a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) na quarta-feira (12) em dois painéis realizados no Pavilhão Pará – Green Zone da COP30, em Belém.

Os debates abordaram os temas “Seguros e Inteligência Climática para uma Transição Justa”, “Cidades Resilientes – Finanças, Seguros e Políticas para o Enfrentamento de Catástrofes Climáticas” e “O Papel do Cooperativismo na Construção da Resiliência Climática”.

No primeiro painel, Luciana Dall’Agnol atuou como moderadora, enfatizando a importância de disseminar a cultura de gestão de riscos na sociedade e de fortalecer a previdência complementar como instrumento de proteção da renda familiar.

O setor de seguros é especialista na prevenção e na mitigação de riscos. Precisamos difundir essa mentalidade e promover soluções que unam longevidade e sustentabilidade”, destacou Dall’Agnol.

O presidente da Federação de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, também participou da mesa e reforçou a relação entre longevidade populacional, proteção familiar e sustentabilidade econômica.

Vivemos uma transformação no modo de pensar o seguro. Somos um mecanismo de transferência de riscos do indivíduo, das empresas e do Estado. É fundamental priorizar a prevenção e, em seguida, a mitigação”, afirmou.

 

Cidades resilientes e finanças sustentáveis

No painel promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Marianah Vilela destacou o papel estratégico do setor segurador na construção de cidades resilientes. O debate concentrou-se em soluções integradas de adaptação climática, resiliência urbana e redução de riscos decorrentes de eventos extremos.

 

 

A atuação do setor envolve iniciativas como o Seguro Social de Catástrofes, o Hub de Inteligência Climática para Seguros e a reestruturação do Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), todos voltados ao fortalecimento da gestão de riscos e à resposta às mudanças climáticas”, observou Vilela.

Em outra frente, Gustavo Brum participou do painel organizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre o papel do cooperativismo na resiliência climática.

 

 

O executivo ressaltou a contribuição do setor segurador para o desenvolvimento socioeconômico do país, sobretudo por meio de parcerias com o cooperativismo de crédito e o fortalecimento das atividades agrícolas sustentáveis.

 

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Helena Toniolo