O Workshop da Gente Seguradora contou com uma discussão, mediada por Victória Maccari, especialista em licitações, o advogado Mauro Pizzolatto, sócio-diretor da Pizzolatto Advogados, Enoque Prazeres, da Axo Negócios e Seguros, e Luciana Nunes, da Convence Administração e Corretora de Seguros. O grupo analisou tendências, riscos e oportunidades no mercado público em um cenário de forte competição e transformação tecnológica.
Os painelistas ressaltaram a força das relações profissionais. Enoque afirmou que o trabalho comercial exige constância e confiança construída ao longo do tempo. “A gente precisa de pequenas vitórias todos os dias”, comentou. Segundo ele, mesmo quando o cliente não tem intenção imediata de contratar, o vínculo permanece ativo. “Às vezes recebo uma cotação só para avaliar se o preço está adequado, e isso mostra que a conexão continua.”
Luciana reforçou que a credibilidade permanece como um dos pilares do setor. Ela lembrou que sua empresa sempre manteve histórico limpo em processos públicos. “Nunca fomos penalizados, nunca deixamos de entregar um pregão”, afirmou. Para ela, essa reputação abre portas e sustenta a confiança dos órgãos contratantes, especialmente em um ambiente que exige precisão técnica.
Ao aprofundar a discussão, Mauro enfatizou um ponto sensível das licitações: a assimetria de conhecimento entre órgãos públicos e mercado segurador. “Muitos servidores dominam a lei, mas não compreendem os aspectos técnicos do seguro”, observou. Para o advogado, isso cria espaço para que corretores atuem de forma consultiva e ampliem a qualidade das contratações. “Quem chega preparado, com informação sólida, é muito melhor recebido.”
Victória e Mauro também abordaram a entrada de associações e cooperativas em disputas públicas, muitas vezes sem suporte técnico adequado. O advogado lembrou episódios nos quais essas entidades apresentaram recursos inconsistentes. “Foi necessário judicializar alguns casos, porque a participação irregular coloca a integridade do mercado em risco”, explicou. Ele destacou que o monitoramento jurídico se tornou permanente, justamente por conta desse movimento.
A influência da inteligência artificial também entrou em pauta. Mauro avaliou que a IA já integra a rotina de seguradoras e escritórios, assumindo tarefas repetitivas e eliminando gargalos. “A tecnologia não substitui a inteligência humana, mas exige profissionais que saibam interpretá-la”, afirmou.
No encerramento, o Pizzolatto destacou a importância dos vínculos humanos, independentemente do tamanho do contrato. “Mesmo quando o prêmio é baixo, cada negociação representa uma chance de abrir portas”, disse. Para o especialista, a combinação entre preparo técnico, visão estratégica e relacionamento seguirá determinante nos próximos anos. “A licitação é muito mais do que preço. É conhecimento, reputação e presença.”
Premiação dos destaques do segmento
A manhã encerrou com a celebração dos cinco maiores corretores de licitação, reconhecidos pelo desempenho e pela contribuição ao mercado:
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