Gente Seguradora fecha 2024 com R$ 44 milhões e reforça posição entre líderes em rentabilidade

Lucro da seguradora cresceu 69%, os prêmios avançaram 8% e registraram 46% de lucratividade.

Neste dia 26, no XIII Workshop Gente Seguradora, o diretor vice-presidente Marcelo Wais proferiu um dos discursos mais aguardados do encontro, combinando números, memória e uma mensagem sobre o caminho que a companhia vem construindo há mais de cinco décadas.

Logo no início, Wais destacou a singularidade da operação no mercado. “Eu não conheço outra seguradora que trabalhe fortemente com automóvel e mantenha índices tão consistentes”, afirmou. Ele apresentou dados publicados pelo Valor Econômico — uma matéria que a própria companhia desconhecia até ser surpreendida pela publicação. “Nós somos a terceira seguradora mais rentável entre empresas do mesmo porte, atrás apenas de duas que contam com canais bancários para distribuição. Isso mostra que estamos fazendo nossa lição de casa.

Segundo o executivo, os resultados de 2024 e 2025 comprovam a força dessa trajetória. O lucro cresceu 69%, os prêmios avançaram 8% e registraram 46% de lucratividade. Além disso, o patrimônio líquido segue fortalecido, sustentado por uma política conservadora de investimentos. “Poderíamos buscar retornos maiores, mas escolhemos preservar liquidez, segurança e estabilidade. Essa postura garante que todos os nossos compromissos sejam honrados.

O desempenho de 2024 foi o melhor da história: lucro de R$ 44 milhões, alta de 11% sobre o ano anterior. O crescimento na emissão de cotações — 195% de aumento — reforçou o ritmo acelerado de expansão.

Wais fez questão de sublinhar que esse percurso não se deve a movimentos impulsivos, mas a uma cultura institucional madura. “Ao longo de 53 anos, mantivemos constância. A companhia não cresce de forma desesperada; crescemos com racionalidade, degrau por degrau. Esse é o papel de uma seguradora de verdade.

Se os números impressionam, o reconhecimento do órgão regulador consolida ainda mais a reputação do grupo. A Susep iniciou uma fiscalização completa após dez anos sem analisar a companhia — um intervalo que, segundo Wais, é indicativo de confiança. “Eles sabiam que havia seriedade no nosso trabalho. Mas por obrigação, chegou nossa vez.” Durante seis meses, auditores examinaram detalhadamente cada operação. O resultado: nenhum apontamento. “Terminaram a fiscalização sem um único óbice. Isso demonstra a estrutura técnica que construímos e a responsabilidade com que tratamos cada processo.

Falando sobre tecnologia, o vice-presidente antecipou temas da palestra prevista para o dia seguinte, conduzida por William Coelho. Wais destacou a política da seguradora em desenvolver talentos internos e reduzir dependências da TI. “Criamos o Inteligente, um laboratório de formação de profissionais em Bagé. Foi a forma que encontramos de fugir da guerra salarial e, ao mesmo tempo, reforçar nossa cultura. Aqui, tecnologia também é feita por quem veste a camisa.

Ao encerrar sua fala, Wais reforçou o alicerce que move a Gente. “Tradição não significa olhar para trás. Significa saber de onde viemos para continuar avançando. Somos sólidos porque crescemos com coerência, porque temos comprometimento e porque acreditamos no futuro que estamos construindo.

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Fernanda Torres

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