A falta de educação financeira no Brasil: desafios e oportunidades para o mercado segurador

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Zé o Alfaiate do Seguro

O retrato da educação financeira no Brasil

Segundo pesquisa ANBIMA/Datafolha:

  • 59 milhões de brasileiros declararam ter investimentos financeiros em 2024.
  • 33% afirmam ter economizado dinheiro, mas menos da metade aplicou em produtos financeiros.
  • Isso representa um potencial de 32 milhões de novos investidores que não foram convertidos.
  • Aplicativos de bancos foram o principal canal de investimento (49%).

Perfil dos investidores

  • Classe A/B: 38%
  • Classe C: 46%
  • Classe D/E: 16%
  • Ensino superior: 35%
  • Ensino médio: 42%
  • Ensino fundamental: 23%
  • Sudeste: 51%, Nordeste: 20%, Centro-Oeste: 8%, Norte: 6%

Estratégias para economizar

  • Redução de lazer, viagens e transporte – 45%
  • Redução de compras supérfluas – 25%
  • Guardar parte do salário – 18%
  • Controle de despesas – 17%
  • Trabalhar mais – 11%

Comportamento de investimento

  • 32 milhões investem apenas na poupança.
  • 27 milhões diversificam suas aplicações.

Produtos mais utilizados:

  • Poupança: 23% (2024)
  • Títulos privados: 6%
  • Fundos de investimento: 5%
  • Moedas digitais: 4%

Conhecimento sobre produtos financeiros

  • 63% não souberam citar nenhum produto espontaneamente.
  • Apenas 6% mantiveram a resposta negativa após ver uma lista de opções.

Produtos reconhecidos: Poupança (80%), Ações (65%), Moedas digitais (62%), Fundos (58%), Previdência (53%), Títulos públicos (38%), Títulos privados (37%).

Planejamento para aposentadoria

  • 82% ainda não iniciaram reserva para aposentadoria.
  • 1 em cada 3 não investidores não pretende guardar dinheiro.
  • Metade espera uma alternativa ao INSS.

Confiança no INSS:

  • Investidores: 84% dos aposentados vivem do INSS, 46% dos não aposentados esperam viver do INSS.
  • Não investidores: 90% dos aposentados vivem do INSS, 54% dos não aposentados esperam viver do INSS.

Apostas e desinformação financeira

  • 23 milhões fizeram apostas em 2024.
  • 3 milhões têm tendência ao vício.
  • 4 milhões consideram apostas um investimento.

Principais motivações: ganhar dinheiro rápido (23%), ganhar grande quantia (20%), emoção (12%), valores baixos (11%), diversão (10%).

Perfil: média de idade 33 anos, gasto mensal R$ 683,64, 64% homens, maioria classe C, região Sudeste.

Conclusão

Nós, como corretores de seguros, planejadores financeiros, seguradoras e imprensa, temos um papel fundamental nesse desafio: levar informação de qualidade à população, promovendo a conscientização sobre a importância do planejamento financeiro e da aposentadoria.

Dentro desse planejamento, as coberturas securitárias exercem um papel
essencial para que possamos mudar e transformar a sociedade —tornando o Brasil um país cada vez mais rico, próspero e protegido.

Crédito foto:

Filipe Tedesco/JRS

Crédito texto:

Zé, o Alfaiate do Seguro

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Bruna Nogueira