Acidente na BR-101 expõe fragilidade logística e reforça proteção securitária

Acidentes como o da BR-101 evidenciam a urgência de ações estruturais e proteção ao transportador.

Com mais de 60% da carga nacional circulando por rodovias, gargalos logísticos e ausência de investimentos comprometem os âmbitos do setor rodoviário. Acidentes como o da BR-101 evidenciam a urgência de ações estruturais e proteção ao transportador.

O transporte de cargas no Brasil enfrenta um cenário de complexidade. Além da infraestrutura precária, o setor lida com o aumento constante dos custos operacionais, insegurança nas estradas e políticas públicas desalinhadas com as demandas do mercado.

Segundo o Acórdão 2000/2024, divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Brasil investe menos da metade em infraestrutura voltada ao transporte em comparação a outros países com nível econômico similar. Em 2022, cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) foi consumido por despesas logísticas, totalizando impressionantes R$ 1,3 trilhão — quase o dobro da média dos países desenvolvidos.

Suporte estratégico em momentos críticos

Diante desse cenário, o Grupo Fetra ganha relevância. Atuando na defesa dos interesses do setor e promovendo boas práticas, especialmente em momentos críticos — como o acidente ocorrido no início do mês de abril (6) na BR-101, no trecho conhecido como Morro dos Cavalos, em Palhoça (SC).

A colisão e explosão de um caminhão carregado resultaram em um incêndio que atingiu outros veículos, gerando interdição da rodovia por mais de 15 horas e prejuízos significativos. Casos como esse destacam a importância da proteção securitária, tanto para o transportador quanto para os demais envolvidos.

O Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C), por exemplo, garante indenizações por danos materiais e corporais causados a terceiros, além de coberturas adicionais, como o RC Ambiental, essencial em casos de contaminação por derramamento de cargas perigosas.

Sem esse tipo de cobertura, os prejuízos de um acidente envolvendo cargas perigosas podem ser imensuráveis, recaindo diretamente sobre a transportadora”, destaca um especialista da Fetra. “Nosso papel é orientar, apoiar e trabalhar por um ambiente mais seguro, estruturado e viável para o transporte de cargas.”

Impacto sobre terceiros

Para motoristas que tiveram seus veículos atingidos ou sofreram danos indiretos, o seguro auto compreensivo também mostra seu valor. Ele pode cobrir não apenas os danos materiais, mas também custos médicos e despesas inesperadas, minimizando o impacto financeiro de situações imprevisíveis.

Caminhos para a competitividade

A solução para os gargalos do transporte rodoviário passa por um conjunto de fatores: investimento em infraestrutura, valorização do transportador, modernização das políticas públicas e fortalecimento institucional.

Com atuação ativa junto ao poder público e às empresas do setor, O Grupo Fetra se coloca como uma ponte entre as necessidades práticas das transportadoras e a construção de um ambiente vantajoso. Enquanto os investimentos em infraestrutura ainda caminham a passos lentos, o fortalecimento da gestão de riscos e a cultura da prevenção são pilares imediatos para garantir a continuidade das operações e a proteção do ecossistema logístico brasileiro.

Crédito foto:

Freepik

Crédito texto:

Fernanda Torres

Publicado por:

Picture of Helena Toniolo

Helena Toniolo