Um ano após a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, os impactos da enchente de 2024 ainda reverberam na memória coletiva e nas estruturas do sistema de saúde. Com 478 dos municípios gaúchos afetados e prejuízos econômicos estimados na casa dos bilhões de reais, o desastre colocou à prova a capacidade de resposta a emergências e escancarou a urgência de soluções rápidas, eficazes e resilientes.
Hospitais e postos de saúde ficaram inoperantes ou com acesso dificultado durante e após a enchente. Foi nesse momento que a telemedicina mostrou o seu potencial, oferecendo atendimento remoto mesmo a comunidades isoladas ou rurais, onde profissionais não conseguiam chegar fisicamente. “Nosso serviço permitiu manter o cuidado com pacientes crônicos, gestantes e também apoiar casos ligados à saúde mental, que cresceram consideravelmente com a crise”, afirma Diovani Urbim, diretor da Vital Help.
O volume de atendimentos aumentou vertiginosamente. Com serviços presenciais sobrecarregados, a telemedicina ajudou a distribuir a demanda por consultas, triagens e acompanhamentos. “Médicos de outras regiões do país puderam oferecer suporte em tempo real, evitando o colapso do sistema local e reduzindo a pressão sobre hospitais e pronto-socorros”, explica Urbim.
Casos de baixa complexidade — como sintomas leves, renovação de receitas e dúvidas médicas — foram resolvidos via videochamada, liberando recursos para situações graves. Pacientes com hipertensão, diabetes e doenças respiratórias seguiram seus tratamentos sem interrupções. “Esses atendimentos à distância foram fundamentais para evitar agravamentos e internações, o que poderia ter gerado ainda mais caos”, lembra o executivo.
A crise também impactou profundamente o emocional dos gaúchos. Luto, ansiedade, estresse pós-traumático tornaram-se comuns. Em resposta a situação, a Vital Help ampliou seus serviços de psicologia online e suporte emocional, ajudando a população a lidar com o trauma e evitar a sobrecarga de CAPS e hospitais psiquiátricos.
Para além do atendimento clínico, a integração entre telemedicina e órgãos como a Defesa Civil otimizou o direcionamento de recursos. “Foi possível priorizar atendimentos, organizar o uso de ambulâncias, gerenciar medicamentos e até orientar ações logísticas, como o envio de insumos médicos”, destaca Urbim.
Entretanto, o cenário também expôs vulnerabilidades. Regiões sem internet estável ou afetadas pela queda de energia ficaram sem acesso à telemedicina, revelando a fragilidade da cobertura digital em áreas mais afastadas. Isso trouxe à tona a necessidade de investimentos urgentes em conectividade emergencial, como redes móveis temporárias, internet via satélite e backups de sinal.
Mesmo diante do caos, a Vital Help conseguiu manter suas operações. “Nossos servidores estavam no centro da tragédia, mas operamos ininterruptamente. Não interrompemos o atendimento nem por um instante. Essa resiliência foi essencial para manter o cuidado com mais de 2 milhões de vidas ativas”, enfatiza o diretor.
A enchente reforçou a importância de data centers seguros, infraestrutura digital robusta, equipes treinadas em saúde digital e a inclusão de pacientes em um ecossistema tecnológico que ainda tem barreiras de acesso. “A exclusão digital ficou evidente. A tragédia mostrou que não basta ter a tecnologia, é preciso preparar as pessoas para usá-la”, alerta Urbim.
Um ponto crucial foi a interoperabilidade. Sistemas de saúde com dados integrados, prontos para funcionar mesmo em meio a crises, fizeram a diferença. Em contextos de emergência, cada minuto importa — e cada dado compartilhado corretamente pode salvar vidas.
Diovani Urbim resume a lição deixada por 2024: “A tragédia mostrou que um sistema de saúde digitalizado e resiliente não é apenas uma tendência. É uma necessidade. A telemedicina precisa estar prevista em qualquer plano de contingência. Resiliência digital passou a ser, definitivamente, parte da infraestrutura pública.”
A Vital Help continua investindo em inovação, conectividade e inclusão. O objetivo é mostrar que, mesmo diante de uma catástrofe, o cuidado não pode parar.
Crédito foto:
Crédito texto:
Publicado por:
Desde 1999, nos dedicamos a disseminar informação segura, inteligente e de alta qualidade para o mercado de seguros. Nossa missão é ser a voz e a imagem de um setor essencial, que desempenha um papel crucial na proteção e no planejamento das vidas das pessoas.
Com compromisso e credibilidade, trabalhamos para conectar profissionais, empresas e consumidores, promovendo uma compreensão mais ampla e acessível sobre a importância dos seguros. Nosso objetivo é não apenas informar, mas também inspirar e fortalecer a confiança em um mercado que impacta diretamente a segurança e o bem-estar da sociedade.
JRS.Digital
CNPJ – 41769103000106
Endereço:
Av. Diário de Notícias, 200 – 1.406
Cristal, Porto Alegre (RS)
CEP: 90810-080
Telefone:
(51) 98140-0475 | (51) 99314-9970
Conteúdo e pauta:
redacao@jrscomunicacao.com.br
Comercial:
julia@jrscomunicacao.com.br
Desenvolvido por B36 Marketing | Todos os Direitos reservados JRS.DIGITAL