Abril é o mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), período marcado por reflexões, mobilizações e iniciativas que incentivam a inclusão, o respeito e o acolhimento às pessoas neurodivergentes. A campanha criada com base na data instituída pela ONU em 2007 — o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril — propõe ações práticas para romper estigmas e aproximar a sociedade da realidade de crianças, jovens e adultos com TEA.
Em sintonia com esse propósito, a Vital Help, especializada em soluções de telemedicina, tem contribuído de forma ativa para ampliar o acesso à saúde de qualidade a esse público. A empresa facilita o acompanhamento contínuo, humanizado de pacientes com autismo, especialmente em regiões afastadas ou com escassez de profissionais especializados.
Segundo o médico Dr. Fernando Tarter, Responsável Técnico da Vital Help, o acesso remoto tem se mostrado uma ferramenta estratégica. “Pessoas com TEA necessitam frequentemente de acompanhamento multidisciplinar — neurologistas, psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos. Em muitas cidades, esses profissionais não estão disponíveis. A telemedicina conecta essas famílias a especialistas de qualquer parte do país, sem a necessidade de deslocamentos longos, o que representa mais qualidade de vida e cuidado contínuo”, destaca.
Além de permitir o acesso a especialistas, oferece conforto ao paciente, algo relevante às pessoas com sensibilidade sensorial ou dificuldades com ambientes desconhecidos, como consultórios médicos. “A possibilidade de realizar a consulta em casa, no ambiente em que a pessoa se sente segura, melhora a comunicação e a adesão ao atendimento”, explica a enfermeira Aline Coelho, também responsável técnica da Vital Help.
Outro diferencial está no suporte direto aos familiares e cuidadores, que recebem orientações específicas sobre comportamento, desenvolvimento e estratégias para o dia a dia. Sessões de psicoterapia, terapia ocupacional e acompanhamento fonoaudiológico podem ser realizados de forma online, com resultados positivos, especialmente quando há a participação ativa dos responsáveis.
A triagem precoce é outro campo onde a tecnologia tem feito a diferença. Ferramentas digitais, questionários estruturados e entrevistas por videoconferência ajudam na identificação dos primeiros sinais do TEA. “Plataformas como o M-CHAT-R/F e aplicativos de rastreamento do desenvolvimento infantil permitem que pais registrem comportamentos, marcos evolutivos e compartilhem vídeos com especialistas, agilizando o processo diagnóstico”, completa o Dr. Tarter. Ele ainda aponta que pesquisas mais recentes têm investigado o uso da inteligência artificial como apoio na análise comportamental de vídeos caseiros, o que abre novas perspectivas para o futuro da triagem digital.
Entre as especialidades mais procuradas via telemedicina na Vital Help para o acompanhamento de pessoas com TEA estão neurologia, psicologia, psiquiatria e fonoaudiologia. O cuidado multidisciplinar é essencial e, com o uso de plataformas integradas, profissionais de diferentes áreas conseguem compartilhar prontuários, relatórios e evoluções terapêuticas de forma colaborativa.
A neurologia, por exemplo, permite avaliações de comorbidades como TDAH ou epilepsia, ajustes de medicação e acompanhamento do desenvolvimento. A fonoaudiologia trabalha a comunicação funcional e estimulação da linguagem. Já a psicologia atua com terapias cognitivas, intervenções comportamentais e suporte emocional a crianças, adolescentes e adultos com TEA. A psiquiatria, por sua vez, é fundamental no acompanhamento de quadros comórbidos e prescrição medicamentosa.
O acompanhamento contínuo, uma das maiores necessidades no cuidado ao TEA, também ganha força com o modelo remoto. Consultas mais curtas, porém frequentes, permitem monitorar a evolução terapêutica, adaptar intervenções e responder rapidamente a mudanças de comportamento. “A telemedicina viabiliza o cuidado próximo, mesmo com distâncias geográficas. Em vez de uma consulta a cada três ou seis meses, é possível ter um contato quinzenal ou mensal com médicos”, enfatiza Aline Coelho.
A tecnologia também contribui para observar o paciente no ambiente em que vive. Essa perspectiva torna as orientações personalizadas e eficazes, especificamente quando os especialistas podem propor, em tempo real, adaptações em casa que facilitem a rotina da criança ou do adulto com TEA.
A capacitação de pais e cuidadores é outro aspecto fortalecido pelas plataformas de atendimento remoto. Sessões específicas orientam sobre manejo comportamental, estratégias de comunicação, aplicação de intervenções simples e sinais de alerta.
Além de democratizar o acesso à saúde, a telemedicina reduz custos com deslocamentos, filas e faltas no trabalho, otimizando o tempo das famílias. “É uma revolução silenciosa que está tornando o cuidado com o TEA mais acessível, constante, humano e individualizado — especialmente onde antes havia distância, carência de profissionais ou barreiras financeiras”, conclui Dr. Fernando Tarter.
Com a expansão das soluções digitais em saúde, o Abril Azul ganha um novo sentido: mais do que um mês de conscientização, torna-se uma oportunidade de repensar no compromisso contínuo com a inclusão e o acesso equitativo à saúde.
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