Ao longo dos anos de trabalho, muita energia é dedicada à construção de uma reserva financeira para o futuro por meio da previdência privada. Mas, quando chega o momento de usufruir desse patrimônio — fase conhecida como desacumulação —, é comum surgirem dúvidas sobre como distribuir e administrar os recursos acumulados de forma eficiente, equilibrada e segura.
Esse período, essencial na jornada previdenciária, exige planejamento e decisões conscientes. Um caminho bastante conhecido em mercados mais maduros, como o europeu, propõe uma organização simples e funcional: a estratégia dos “três potes”. A ideia é dividir o montante acumulado no plano de previdência privada em três categorias, com objetivos distintos, permitindo uma gestão mais controlada e alinhada ao momento de vida do beneficiário.
“O período da desacumulação exige tanto planejamento quanto a fase de acúmulo. Ter clareza sobre os objetivos e necessidades ajuda a evitar decisões precipitadas e contribui para uma aposentadoria mais tranquila e sustentável”, afirma Rafael Barroso, superintendente sênior da Bradesco Vida e Previdência.
A seguir, entenda como funciona essa proposta de organização dos recursos previdenciários:
Esse primeiro grupo tem dupla função: permitir a realização de sonhos pessoais, como uma viagem, a reforma da casa ou a compra de um bem, e atuar como uma reserva emergencial para cobrir imprevistos. Aqui, flexibilidade é a palavra-chave.
É o que garantirá a manutenção do padrão de vida desejado. Deve assegurar os recursos necessários para cobrir despesas regulares com moradia, saúde, alimentação e lazer. A definição da melhor forma de recebimento, renda vitalícia ou programada, por exemplo, deve considerar fatores como idade, perfil de risco e projeção de vida.
“A escolha da modalidade de renda é uma das decisões mais relevantes nesse período. Contar com o suporte de um profissional especializado é essencial para encontrar o equilíbrio entre proteção e flexibilidade”, orienta Barroso.
Essa porção do patrimônio é voltada à sucessão familiar, sendo destinada a beneficiar filhos ou dependentes em etapas importantes da vida, como educação, moradia ou empreendedorismo. Além de reforçar o cuidado com o legado, esse planejamento contribui para a harmonia familiar ao evitar disputas no futuro.
“Planejar a desacumulação é tão importante quanto construir a reserva. Ao dividir os recursos com base em finalidades bem definidas, o investidor ganha segurança para viver essa nova etapa da vida com mais plenitude”, conclui o executivo.
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