A proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para reformular as regras de reajuste dos planos de saúde tem movimentado o setor de saúde suplementar. Com a promessa de tornar o sistema mais transparente, técnico e previsível, a questão toca diretamente consumidores, operadoras e consultorias que atuam no segmento.
Para o Grupo YIA, especializado em gestão estratégica de saúde, a reformulação representa um avanço importante — mas que exige comunicação clara com os beneficiários. “As mudanças refletem um esforço importante para trazer previsibilidade e proteção ao consumidor, ao mesmo tempo em que reconhecem os desafios de sustentabilidade das operadoras”, afirma Dyla de Toledo Elias, CEO da YIA. A executiva destaca que, diante das alterações, será essencial traduzir os critérios técnicos e legais em uma linguagem acessível. “Evitar ruídos e fortalecer a confiança passa pela forma como essas mudanças são explicadas”, reforça.
A proposta da ANS atinge três frentes principais. Para planos individuais e familiares, permite-se pela primeira vez um reajuste extraordinário, limitado a 20% ao ano (somando índice anual e adicional), com possibilidade de parcelamento em até cinco anos. Nos planos coletivos, passam a valer restrições expressas: não será mais possível acumular índices financeiros e de sinistralidade no cálculo dos reajustes. Já os reajustes adicionais só poderão ser solicitados por operadoras que apresentarem documentação auditada e comprovarem desequilíbrio atuarial específico da carteira — e não poderão impactar contratos com menos de cinco anos de vigência.
Dyla Elias ressalta que as operadoras precisarão ser ainda eficientes. “Serviços como o Bio e o Concierge têm comprovado, na prática, uma redução de até 30% da sinistralidade, reforçando que é possível unir sustentabilidade econômica com qualidade assistencial”.
Na prática, o sucesso dependerá também da qualidade do diálogo. “O investimento em canais eficazes de comunicação reduz ruídos e ações judiciais, fortalecendo a confiança dos beneficiários”, exemplifica Dyla.
A CEO da YIA ainda defende estratégias que aproximem beneficiários da gestão de seus planos, como vídeos explicativos, simuladores online de impacto e canais personalizados de atendimento.
Além das regras de reajuste, a executiva aponta outros desafios urgentes no setor: o envelhecimento populacional, a judicialização crescente, a necessidade de modernização do rol de procedimentos da ANS e a aceleração da integração tecnológica.
Por fim, ela chama atenção as consultorias no novo cenário. “A complexidade das mudanças demanda soluções integradas que combinem tecnologia, atendimento humanizado e inteligência em saúde. A educação financeira dos beneficiários também surge como ferramenta essencial para o uso consciente dos planos e melhor entendimento dos reajustes”.
Com votação iminente, a proposta mantém o mercado lentamente, projetando vantagem a empresas transparentes e inovadoras.
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