Filantropia Premiável completa sete anos como motor de transformação social no Brasil

Artigo é de autoria do empresário, consultor e escritor, Luiz Osório Silveira
Luiz Osório Silveira

Em 2025, os títulos de capitalização da modalidade Filantropia Premiável completam sete anos de existência no Brasil. A iniciativa, que combina sorteios e doações a entidades beneficentes, já movimentou bilhões de reais e se consolidou como uma importante ferramenta de apoio ao terceiro setor.

Criada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e poder legislativo federal, a modalidade trouxe uma nova forma de captação de recursos para organizações sociais. Ao mesmo tempo, proporcionou legalidade e segurança jurídica a práticas que antes ocorriam na informalidade, especialmente nas redes sociais.

A lógica é simples e poderosa: ao adquirir um título de capitalização, o consumidor concorre a prêmios por meio de sorteios, e, ao mesmo tempo, destina parte do valor pago a instituições filantrópicas. A iniciativa caiu no gosto do público e tem gerado um impacto real na vida de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

Em 2024, conforme dados oficiais da SUSEP (*), a Filantropia Premiável arrecadou R$ 4,13 bilhões, representou 12,88% do mercado de capitalização, com R$ 1,89 bilhão destinados a doações. Esses recursos beneficiaram instituições como a Apae Brasil, o Hospital de Amor, a Fenapestalozzi, o Instituto Ronald McDonald, o Instituto Plural, a Fundação Abrinq, o Projeto Criança Cidadã, entre muitas outras.

Ao longo do ano, a modalidade filantrópica distribuiu R$ 1,33 bilhão em premiações, o que representa 32,34% de toda a arrecadação da categoria revertida em sorteios pagos. Esse valor corresponde a 70,81% do total de prêmios distribuídos pelo setor de títulos de capitalização, que somaram R$ 1,88 bilhão.

O impacto da Filantropia Premiável é visível em diversas frentes: atendimento a pessoas com deficiência, apoio a crianças, adolescentes e adultos com câncer, distribuição de cestas básicas, promoção da educação e do esporte, acolhimento de pessoas em situação de rua e assistência às vítimas de tragédias naturais. São milhões de beneficiados na rede de atendimento das entidades filantrópicas. Uma corrente de dignidade, esperança e transformação.

Além dos benefícios sociais, a modalidade também gera impactos econômicos positivos: aumenta a arrecadação de impostos e investimentos em títulos públicos, estimula a regularização de práticas à margem da legalidade, impulsiona a criação de novas empresas, amplia oportunidades de trabalho, e ainda retorna quase um terço de tudo o que arrecada em premiações.

Desde a pandemia, o interesse por sorteios digitais cresceu, e com ele, a adesão a modelos regulamentados. Criadores de conteúdo e influenciadores passaram a atuar como divulgadores e parceiros estratégicos na comercialização dos títulos, fortalecendo a rede de impacto social.

O modelo também é exemplo de governança, responsabilidade e transparência. A atuação das entidades beneficentes, distribuidores, sociedades de capitalização e dos órgãos reguladores é pautada pelo controle rigoroso na arrecadação e na destinação dos recursos, garantindo confiança, credibilidade e segurança tanto para os participantes quanto para as instituições envolvidas.

Sete anos após sua criação, a Filantropia Premiável se consolida como um dos mais bem-sucedidos modelos de mobilização social e econômica do país. Uma combinação de sorte, solidariedade e cidadania que transforma vidas – e veio para ficar.

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Bruna Nogueira