No segundo dia do Brasesul 2025, representantes de seguradoras debateram o progresso da comunicação, o efeito da tecnologia e a sensibilização no segmento. Eduard Folch, CEO da Allianz Seguros no Brasil, enfatizou as alterações no comportamento dos clientes e a necessidade de ajuste às novas maneiras de interação.
“Cada geração tem sua própria maneira de se informar e se comunicar. Muitos jovens de 25 anos usam o TikTok, enquanto os de 30 a 35 anos recorrem ao Google. Já os acima de 40 combinam o Google com a televisão, e há quem ainda compre jornais impressos aos domingos. Precisamos entender essas diferenças e garantir que a comunicação seja eficiente para cada público“, afirmou Folch.
Além da personalização na comunicação, o setor precisa estar preparado para atender clientes e corretores por diferentes canais. “Há quem prefira o WhatsApp, outros preferem ligar para a central de atendimento. As seguradoras devem se adaptar para oferecer respostas rápidas e eficazes em qualquer meio“, completou.
A CEO da AXA Brasil, Érika Medici, também discutiu a necessidade de uma ação conjunta para conscientizar o consumidor sobre a relevância do seguro.
“Discutir seguros é complexo, e temos um papel fundamental nesse processo de conscientização. Criamos o que chamamos de ‘cela do guardião’, um espaço onde acolhemos clientes e corretores para discutir detalhadamente suas dúvidas, garantindo o tempo necessário para resolver qualquer questão“, explicou.
Para Érika, ações individuais das seguradoras são importantes, mas a conscientização deve ser uma responsabilidade de todo o mercado. “É um trabalho contínuo que precisa envolver todos os players do setor“, reforçou.
Já César Saut, Vice-Presidente Corporativo da Icatu Seguros, destacou que a tecnologia deve ser vista como um instrumento de crescimento e não como uma ameaça à interação humana.
“A tecnologia é inevitável, mas deve estar a nosso serviço. Se soubermos usá-la, nos tornaremos seres humanos expandidos, mais eficientes e competentes, sem perder a essência da relação humana“, afirmou.
Saut também ressaltou que momentos de crise, como a pandemia e as recentes enchentes, reforçaram a importância de conceitos que antes eram apenas teóricos. “Falamos há anos sobre colocar o cliente no centro, mas agora isso se tornou uma necessidade real. O setor precisa estar cada vez mais alinhado com as demandas da sociedade“, concluiu.
O debate reforçou que o mercado de seguros deve investir na combinação entre inovação, relacionamento humano e educação do consumidor.
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