NR1: telemedicina é opção acessível e econômica para empresas

Mudanças na NR1 têm transformado o modo como as empresas gerenciam seus programas de SST (Saúde e Segurança no Trabalho).

As mudanças na Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), que define as orientações gerais sobre segurança e saúde no trabalho, têm transformado o modo como as empresas gerenciam seus programas de SST (Saúde e Segurança no Trabalho). Entre os principais avanços está a integração da telemedicina como solução viável, moderna e vantajosa para o monitoramento da saúde dos trabalhadores.

Segundo Diovani Urbim, diretor da Vital Help, a modalidade é capaz de oferecer soluções inteligentes e seguras para o acompanhamento da saúde dos trabalhadores. “A NR1 exige que o monitoramento de riscos seja contínuo, e com o uso de tecnologias de telemonitoramento é possível acompanhar sinais vitais em tempo real, identificar alterações clínicas precoces e armazenar todas essas informações com segurança”, afirma.

A proposta é entregar gestão eficiente com menor custo operacional, sem comprometer a qualidade da assistência. A triagem e o acompanhamento de trabalhadores afastados, por exemplo, podem ser realizados via plataformas seguras, evitando despesas com transporte, aluguel de clínicas locais e deslocamentos do RH. “Além disso, conseguimos ampliar o acesso a especialistas como neurologistas, psiquiatras ou fisiatras, mesmo em regiões remotas. Isso tem impacto direto na equidade da assistência médica e na prevenção de agravos à saúde”, reforça Urbim.

Além do acompanhamento clínico, também traz orientações preventivas e educativas. Com plataformas seguras, é possível ajudar na prevenção de acidentes e até fornecer orientações após consultas ou acidentes.

Exames ocupacionais e exigências legais

Existem regras que limitam o uso do serviço em exames ocupacionais. Por exemplo, os exames periódicos ou de retorno ao trabalho podem ser feitos de forma remota, desde que o trabalhador esteja em uma função de baixo risco e não precise passar por um exame físico. Já os exames admissionais e demissionais, na maior parte das situações, ainda exigem a presença física do trabalhador, salvo algumas exceções bem específicas e que precisam ser justificadas por um médico do trabalho.

A validade dos laudos e atestados emitidos por telemedicina está garantida desde que cumpram critérios técnicos e legais, como o uso de assinatura digital com certificado ICP-Brasil e plataformas em conformidade com a LGPD”, explica Urbim. Ele afirma ainda que a Vital Help utiliza a plataforma do CREMERS para emissão de documentos médicos, garantindo validade jurídica em todo o território nacional.

Dados Clínicos protegidos

A ampliação do uso da telemedicina nas empresas exige também o fortalecimento das políticas de segurança e privacidade dos dados. Para Urbim, esse é um dos pilares da atuação da Vital Help. “Trabalhamos com plataformas que possuem criptografia de ponta a ponta, autenticação de usuários e controle de acesso rigoroso. Além disso, contamos com um DPO dedicado e realizamos treinamentos constantes com nossas equipes”, afirma.

As práticas adotadas incluem o armazenamento seguro de dados clínicos, backups regulares e políticas de retenção de prontuários conforme as normas do CFM, que exigem guarda mínima de 20 anos. Em caso de incidente, há protocolos para resposta rápida e comunicação com os titulares e a ANPD.

Modernização consciente

Para o diretor da Vital Help, o atendimento representa um avanço essencial na forma como as empresas cuidam da saúde de seus colaboradores — mas é preciso responsabilidade. “Não basta digitalizar. É necessário respeitar os marcos legais, garantir segurança da informação”.

O cuidado no ambiente corporativo precisa ser compreensível e contínuo. “Com a telemedicina, conseguimos tornar o atendimento mais próximo e personalizado. Estamos falando de uma verdadeira transformação na saúde ocupacional — que gera resultados para as empresas e trabalhadores”, conclui Diovani Urbim.

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Fernanda Torres

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Helena Toniolo