Painel promove reflexão sobre sustentabilidade e integração entre saúde e seguros

Painel “Compartilhamento de risco: inovação entre saúde e seguros” foi realizado durante o Health Meeting Brasil/SINDIHOSPA 2025.

No dia 23, o painel “Compartilhamento de risco: inovação entre saúde e seguros”, realizado durante o Health Meeting Brasil/SINDIHOSPA 2025, foi marcado por um diálogo dinâmico. Com a participação de especialistas de diferentes áreas, a conversa destacou a colaboração entre operadoras de saúde, indústria farmacêutica e mercado segurador pode ser o caminho para um futuro mais sustentável. Diante do aumento dos custos e da crescente complexidade dos tratamentos.

Participaram do debate Frederico Kohntopp (Adium Farmacêutica), Roberta Hallmann (Coordenadora do Núcleo de Seguros de Vida da Cabergs Seguros), Nicolas Remião (Eu Viajo Seguro) e Carlos Bol (Diretor de Operações da Cabergs Saúde), que compartilharam visões complementares sobre os desafios e oportunidades da integração entre os setores.

O compartilhamento de risco nos convida a repensar a relação entre todos os atores do ecossistema da saúde — da indústria ao paciente —, buscando modelos colaborativos que garantam acesso, previsibilidade e sustentabilidade”, observou Frederico Kohntopp, ao destacar o papel da indústria farmacêutica na criação de soluções conjuntas.

Para Carlos Bol, a área de bem-estar e tratamento médico é dispendiosa e intrincada. Ao destacar a necessidade de novas políticas de gestão colaborativa, ele afirmou que a solução “passa por integrar operadoras e o mercado segurador, buscando mecanismos como o compartilhamento de risco para mitigar o impacto de eventos de alto custo e promover inovação.”

Na Cabergs, temos trabalhado em programas de incentivo à prevenção, oferecendo reembolso para exames preventivos, como mamografia e papanicolau. Essa política de compartilhamento de benefícios estimula o cuidado contínuo e reflete o nosso compromisso em colocar o segurado no centro das decisões”, explicou Roberta Hallmann.

Remião apontou que o debate sobre seguro e assistência à vida é, essencialmente, uma questão cultural. Ele ilustrou o cenário com dados: “Menos de 20% dos brasileiros possuem plano de saúde e, no seguro de vida, a penetração é ainda menor.” Diante desse desafio de conscientização, ele sugere que a colaboração entre os segmentos é crucial no acesso e na prevenção.

O painel promovido pela Cabergs reforçou o papel das instituições como protagonistas na transformação do setor, com uma atuação inovadora e sistêmica. Os temas discutidos representam não só tendências, mas também estratégias alinhadas com a sustentabilidade financeira e o cuidado.

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Helena Toniolo