Após a palestra de Walter Longo, que Júlia Senna descreveu como “uma verdadeira masterclass”, a 5ª Maratona da Inovação em Seguros deu sequência a sua programação com o painel “Seguros 2030: A visão de grandes companhias para o futuro do setor”. Mediado pela própria CEO do JRS, o debate reuniu executivos de peso: Daniel Mello (HDI), Rodrigo Pecoraro (Sabemi), João Levandowski (Azos) e Adailton Dias (Sompo).
Logo na abertura, Rodrigo Pecoraro, diretor executivo da Sabemi, destacou a necessidade de enxergar além do horizonte.
“Normalmente, trabalhamos com planejamentos de até 24 meses. Mas olhar para 2030 nos obriga a repensar a forma como o setor pode incluir a camada mais sensível da população. A inclusão é um compromisso que precisamos assumir como mercado”, afirmou.
A fala encontrou eco em Adailton Dias, diretor da Sompo, que reforçou o papel da tecnologia sem perder o contato humano.
“Inteligência artificial, RPA, automação — tudo isso já está no nosso dia a dia. Mas o grande desafio é não perder a humanidade. Nada vai substituir a proximidade e a confiança que o atendimento humano transmite”, disse.
Daniel Mello, diretor de Transformação da HDI, lembrou que a tecnologia só faz sentido quando pensada a partir das pessoas.
“Inteligência artificial por inteligência artificial não serve. O que importa é como ela impacta a vida das pessoas. Vivemos hoje uma realidade multigeracional, onde cada cliente espera ser atendido da forma que deseja, e não da forma que a empresa quer. O futuro é a personalização”, defendeu.
Já João Levandowski, da Azos, trouxe exemplos práticos de como inovação pode transformar não apenas o setor, mas também a vida dos clientes. Ele relatou o caso de uma corretora que conseguiu recalcular seu seguro após mudar hábitos de saúde.
“Ela era hipertensa e, após um tratamento, deixou de precisar de medicação. Nosso sistema recalculou o seguro e o valor reduziu significativamente. Esse tipo de evolução mostra que saúde, prevenção e finanças caminham juntas — e que o seguro pode ser também um instrumento de transformação social”, explicou.
Além da saúde, o painel discutiu ainda os impactos sociais do setor. Levandowski destacou que, mais do que proteção financeira, as seguradoras devem assumir o compromisso de orientar a sociedade.
“Todos os seguros são importantes. Mas precisamos deixar de falar apenas de finanças e reforçar o papel de prevenção e de cuidado. Esse é o nosso dever enquanto mercado”, completou.
Julia Senna encerrou o painel ressaltando que olhar para 2030 vai além de prever o futuro do setor. A questão é o impacto que as decisões tomadas hoje têm na vida das pessoas.
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