Podcast ao Vivo coloca o seguro de vida no centro do debate no Congresso CVG RS

Congresso levou ao palco do Teatro da PUCRS um episódio especial de podcast ao vivo, reunindo líderes de grandes seguradoras para refletir sobre o futuro do seguro de pessoas no Brasil.

Com conteúdo técnico em um formato leve e acessível, o 1º Congresso CVG RS levou ao palco do Teatro da PUCRS, em Porto Alegre, um episódio especial de podcast ao vivo, reunindo líderes de grandes seguradoras para refletir sobre o futuro do seguro de pessoas no Brasil.

Mediado por André Rezende, head de Treinamento de Negócios da Azos, o painel contou com a participação de Anderson Mundim (Bradesco Vida e Previdência), Alexandre Vicente (HDI), Leonardo Neustadt (Icatu Seguros) e Luiz Ricardo Araújo (Unimed). Juntos, os executivos compartilharam percepções sobre comportamento do consumidor, transformação cultural, dados, inteligência artificial, canais de venda e o papel do corretor em um mercado em constante evolução.

André abriu o bate-papo celebrando a marca de 10 mil seguidores do perfil Canal do Corretor no Instagram e lançou a provocação: “O que mudou no comportamento do consumidor nos últimos tempos? E, num cenário em que as empresas evoluem em termos de cultura, o que você transformaria hoje dentro da sua seguradora?

Leonardo Neustadt, diretor de Mercado da Icatu Seguros, ressaltou o peso crescente da experiência do cliente. “Nós temos um cuidado hoje de investir demais na experiência do cliente. A experiência é um caminho sem volta. E se vamos falar de experiência, falamos também de tecnologia, de dados, de inteligência artificial. Mas os dados sozinhos não são nada. O primeiro ponto é saber qual é o objetivo. Com isso, conseguimos transformar dados em análise preditiva e em ações que realmente importam para o cliente.

Já Alexandre Vicente, diretor de Produtos Vida, Habitacional e Afinidades do Grupo HDI Seguros, foi direto ao ponto: o consumidor ainda busca o básico, com segurança e clareza.

Não saiu nenhuma cobertura nova, maravilhosa. O individuo quer assistência funeral, assistência médica. Ele não quer algo mega disruptivo. Pesquisas que mostram que os maiores medos dos brasileiros seguem sendo saúde (40%) e educação (20%). São esses gatilhos que devem conduzir a oferta de seguros.

Representando a Bradesco Vida e Previdência, Anderson Mundim compartilhou mudanças internas da companhia que redirecionaram o foco para o canal dos corretores.

Esse canal é muito maior e mais importante do que se imaginava. Começamos a dar mais atenção a ele, mudando processos internos. O corretor dentro da agência tem mais agilidade, no Bradesco temos uma possibilidade maior de ganho e atendimento. Isso mudou o paradigma.”

Encerrando a rodada, Luiz Ricardo Araújo, gerente da Academia de Vendas da Seguros Unimed, abordou a apólice como parte de uma jornada de cuidado.

O seguro saúde responde por 85% do faturamento. Temos 340 cooperativas espalhadas no Brasil, atendendo cerca de 20 milhões de pessoas. Posicionamos o seguro de vida como uma extensão do cuidado: quem contrata saúde já tem uma preocupação com o bem-estar do colaborador ou da família.”

A proposta do podcast ao vivo foi criar um espaço de troca em tempo real, aproximando o setor dos desafios e das oportunidades. Um conteúdo relevante que demonstrou a importância de também vender confiança, proteção e propósito.

Crédito foto:

Filipe Tedesco

Crédito texto:

Fernanda Torres

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Helena Toniolo