O jornalista Leo Gerchmann em seu livro A Cronologia do Alef Bet – O abecedário judaico contra a ignorância e a maldade do antissemitismo, faz uma referência ao “Caso Ellvanger”, onde nosso sócio fundador atuou e que ao completar 20 anos, o autor afirma que o roteiro nunca foi tão atual. Segundo ele, “foi um marco no Direito brasileiro, já que foi a primeira condenação de um nazista pelo crime de racismo”.
No verão de 1989, a cidade Balneário de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, conhecida por ser predileção dos judeus que se concentravam lá em grande número, foi invadida por uma impressionante onda de distribuição de “literatura” antissemita que pregava o ódio racial e o antissemitismo.
Uma Editora com denominação sugestiva, Revisão, de propriedade de Siegfried Ellwanger, negacionista, escritor e livreiro nascido em Candelária/RS, se propondo a ´revisar` fatos históricos da 2a Guerra Mundial, na década de 40, sustentava a inexistência do Holocausto Judeu, argumentando ter sido uma Grande Mentira, uma Invenção que daria realidade a episódio que não teria acontecido.
Entre a enxurrada de livros distribuídos estavam entre outros Judeu Holocausto ou Alemão, nos bastidores da mentira do século – Acabou o Gás – Inocentes em Nuremberg – S.O.S para Alemanha.
Três entidades, Movimento de Justiça e Direitos Humanos sendo Jair Krischke o Presidente, Movimento Judeu, por Luiz Milman e Mauro Nadvorny e Movimento Negro, pelo icônico então advogado – foi juiz do Judiciário Gaúcho – Luiz Francisco Corrêa Barbosa, fundaram o MOPAR – MOVIMENTO POPULAR ANTIRRACISMO que contratou nosso sócio-fundador, Carlos Josias, para advogar a causa e que apesar das dificuldades anunciadas, ausência de Lei Específica, se armou de diversos tratados internacionais assinados pelo Brasil, e a lei soberana, Constituição Federal, e requereu instauração de Inquérito Policial que foi regularmente instaurado e ali teve início esta grande batalha que origina o processo aceito como tal pelo Poder Judiciário do RS.
Logo a seguir se juntou ao grupo Bem Abrahan, sobrevivente de Auschiwtz, escritor e historiador, polonês-brasileiro, e integrante da Sherit Hapleitá, Associação dos Sobreviventes do Holocausto com sede em Jerusalém. O processo inicia ali.
Na fase judicial ingressa no feito a Federação Israelita do RS, acompanhando o caso até o final.
Muitas testemunhas, muitas petições e pedidos, até que foi julgada improcedente a ação penal em primeiro grau.
Houve recurso e a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acolheu as apelações e decretou a condenação.
O caso parou no STF que até hoje o tem como um divisor de águas na matéria, foi mantida a decisão da terceira Câmara do TJRS e a condenação imposta – 2001.
Foi proposta uma segunda ação, em 1996, pelo mesmo grupo citado, MOPAR, também pelo mesmo advogado nosso Sócio Fundador e também houve condenação.
O Jornalista Bem Abraham, pela dedicação nos grupos, recomendou à Sherit Hapleitá fosse entregue uma medalha de ouro, o que foi concedida, a Jair Krischke, Luiz Francisco Corrêa Barbosa e ao advogado Carlos Josias.
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