No ano passado, o Rio Grande do Sul passou por eventos climáticos que entraram para a história do estado com prejuízos incalculáveis à população gaúcha. Se tratando de veículos, segundo a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), houve um aumento significativo no pagamento de sinistros em 2024, cerca de 107,63% a mais em comparação ao ano anterior. Com este cenário e com o número elevado de perdas, há uma preocupação da população no aumento dos valores de seguro em decorrências dos prejuízos.
“Catástrofes como essa do Rio Grande do Sul, tivemos recentemente em Santa Catarina, especialmente em Florianópolis e Litoral. Foi um evento menor, mas que também trouxe impacto no mercado. Porém, não houve nenhum tipo de acréscimo no preço dos seguros por conta desses eventos. O mercado é bastante resiliente e não é por conta de eventos pontuais que teremos aumento de preço no seguro” explica o vice-presidente do Sindsegrs, Rubens Oliboni.
Além disso, segundo o diretor, em muitos casos os valores tendem a baixar em relação ao ano anterior, pela baixa dos valores praticados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Em outros casos, podem ocorrer acréscimos devido ao perfil do motorista ou até mesmo a estabilização do valor praticado no período anterior.
“Os aumentos ou reduções praticadas nesse período, estão diretamente ligados à inicialidade de cada uma das congêneres. Então, pode ser que um cliente tenha um seguro numa determinada marca de seguradora e perceber um aumento no preço, mas esse acréscimo eventual não tem nada a ver com as catástrofes ocorridas.”, conclui Oliboni.
Existem três opções de contratação de seguro para o veículo, sendo que somente uma oferece cobertura para todos os cenários, são eles:
O valor médio do seguro auto no Rio Grande do Sul varia de acordo com o modelo do veículo, o perfil do motorista e outros fatores, representando, em média, de 6% a 10% do preço do carro. Para um veículo de R$ 50.000, o custo do seguro pode variar entre R$ 3.000 e R$ 5.000 por ano. Fatores como idade, gênero, CEP de risco e o valor do veículo influenciam no preço, com os motoristas mais jovens e os homens, em geral, pagando mais dependendo da idade. Já as mulheres e motoristas com um bom histórico de direção podem pagar menos, especialmente se tiverem poucos ou nenhum sinistro.
As cidades do estado também apresentam variações nos preços, com as regiões que têm maiores índices de roubo e furto de veículos geralmente registrando valores mais altos no seguro. Embora eventos climáticos afetem outros tipos de seguros, o impacto no seguro auto é mais ligado a fatores como o histórico de furtos e o preço dos carros. A expectativa sobre a evolução dos valores é incerta, mas fatores como a variação nos índices de roubo e o custo dos veículos podem impactar diretamente os valores do seguro nos próximos meses.
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