Seguro catástrofe desonera municípios e entrega pronta resposta à população afetada

Mais de 1.700 municípios já foram impactados por eventos climáticos, colocando em risco parte dos oito milhões de brasileiros que vivem em áreas de riscos
Tempestade atingindo uma cidade

As variações climáticas, pelo menos no médio prazo, infelizmente chegaram para ficar. Caso não haja uma reação global imediata, o cenário tende a piorar de forma escalonada. Números e projeções são assustadores e escancaram uma realidade preocupante. Com o aumento na quantidade de eventos extremos, o impacto socioeconômico torna-se incalculável. Num olhar exclusivo para os municípios, além da adoção de todas as medidas preventivas, o caminho é a contratação estratégica de produtos de seguros específicos para este fim.

Os chamados seguros catástrofe são ferramentas essenciais, pois garantem recursos para a recuperação rápida e eficiente após episódios traumáticos. As apólices desoneram os cofres públicos através de coberturas parciais ou totais dos prejuízos relacionados aos danos de infraestruturas públicas como estradas, pontes, escolas e hospitais, por exemplo, além de possibilitarem assistência imediata à população afetada.

Só neste ano, 1.700 municípios já foram impactados por eventos climáticos, colocando em risco parte dos oito milhões de brasileiros que vivem em áreas de riscos. “Investir em proteção contra catástrofes não é apenas uma opção, mas uma necessidade urgente! Municípios que adotam medidas preventivas e mantêm contratos de seguros, estão muito mais preparados para preservar vidas, patrimônios e a estabilidade econômica de suas regiões”, ressalta Gustavo Bentes, presidente do Sincor-MG.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Dyogo Oliveira, estão em curso alguns movimentos para enfrentamento à transição climática, como a assinatura de convênio com a Associação Mundial de Governos Locais e Subnacionais – ICLEI, dedicada ao desenvolvimento sustentável, a ampliação do Seguro Rural no Brasil e a iniciativa do Seguro Social de Catástrofes.

 Ajuda às Cidades

Durante participação na COP-28, o ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o Brasil não vai fugir das discussões que precisam ser firmadas. “Entendemos claramente a nossa responsabilidade diante dos desafios postos, que não são pequenos”. Para Jader Filho, é fundamental que as discussões relativas ao meio ambiente envolvam as cidades e as pessoas, porque só assim, incluindo os prefeitos, a sociedade civil e os cidadãos, em geral, conseguiremos avançar neste tema de forma eficiente. Temos que trabalhar as iniciativas junto aos governos locais, “porque eles é que sabem os verdadeiros problemas das cidades”.

A adesão ao seguro demonstra um compromisso com a gestão responsável dos recursos públicos. A contratação de seguros com estas características deve ser acompanhada por outras estratégias de mitigação, como:

  • Mapeamento de áreas de risco para evitar construções em locais vulneráveis.
  • Investimentos em infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem e contenção.
  • Educação e treinamento para a população e equipes de defesa civil.

A conta é simples! Estudos apontam que para cada real investido em prevenção, economiza-se até R$ 5 em reparos e reconstrução após um desastre de grandes proporções. Portanto, enquanto a resposta global não chega, o caminho mais lógico, inteligente, responsável e seguro para os gestores públicos é: conscientização plena sobre a necessidade da correta da aplicação de medidas preventivas, casadas com coberturas de seguros específicos eficazes.

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Bruna Nogueira