Seguro plug-and-play: ModoSegu usa IA na distribuição de seguros

Empresa atua como uma ponte entre plataformas digitais e seguradoras.

A insurtech brasileira ModoSegu vem acelerando o ritmo da transformação no setor de seguros ao combinar inteligência artificial, foco em inclusão e integração com ecossistemas digitais. Com uma proposta voltada especialmente às classes C, D e E e à chamada gig economy, a empresa atua como uma ponte entre plataformas digitais e seguradoras, entregando projetos complexos em tempo recorde: em até uma semana, frente à média de três a quatro meses do mercado tradicional.

Apresentada por Diego Rocha, um dos fundadores da companhia, a ModoSegu se posiciona como uma insurtech 100% digital. Sua operação é estruturada em três modelos complementares (corretora, representante e estipulante) e uma plataforma B2B2C, o que proporciona flexibilidade na modelagem dos negócios e nas integrações com outros players do setor. “Conseguimos colocar projetos no ar em uma semana, com ou sem integrações via API. A velocidade é o nosso diferencial”, afirma Rocha.

Entre os projetos em andamento, destacam-se parcerias com plataformas de aluguel por temporada — que agora oferece seguro para danos causados por hóspedes ou ocorridos durante a estadia, além de seguro viagem para os hóspedes — e com um fintechs especialistas em bank as a service, por meio do qual a insurtech viabiliza seguros prestamistas voltados ao crédito para o varejo.

Cada canal de venda é exclusivo para uma seguradora parceira, em um modelo que evita conflitos, reforça a proposta de valor de cada operação e possui baixo custo de aquisição para as seguradoras.

A lógica de integração prioriza seguradoras com APIs abertas, mas também permite conexão via outros formatos tradicionais. Isso garante maior flexibilidade para produtos com alto potencial de mercado, além de segurança e confiabilidade na transação dos dados.

Além da tecnologia, a insurtech aposta em volume e escala, dispensando a taxa de setup e mirando operações com grande capacidade de distribuição, especialmente via fintechs, marketplaces, pequenas e médias empresas, turismo e agronegócio.

A meta é oferecer amparo securitário a quem, até o momento, encontrava-se à margem do setor. “O consumo digital pode ser a porta de entrada para uma nova cultura de proteção no Brasil, e estamos prontos para liderar esse movimento”, resume.

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Divulgação ModoSegu

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Fernanda Torres

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