Susep participa de Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre o Setor de seguros e mudanças climáticas

Debate ocorreu nesta terça-feira, em Brasília (DF).

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), representada pelo superintendente Alessandro Octaviani, participou hoje (26) de Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre o Setor de seguros frente aos impactos das mudanças climáticas, em atendimento a Requerimento de autoria do Deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que realizou a abertura e a condução inicial do debate.

Estiveram presentes os Deputados Federais Bandeira de Mello (PSB – RJ) e Fernando Monteiro (Republicanos-PE). Também participaram da mesa: Cristina Fróes, Subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda; Aloisio Lopes Melo, Diretor do Departamento de Políticas de Mitigação, Adaptação e Instrumentos de Implementação da Secretaria Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Dyogo Oliveira, Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg); João Rabelo, Diretor de Novos Negócios do IRB(Re); e Pedro Farme D’Amoed, CEO da Guy Carpenter no Brasil.

Durante sua fala, Octaviani destacou que o tamanho do desafio imposto pelas mudanças climáticas exige a combinação de esforços entre iniciativa pública e privada, ressaltando que se trata de uma questão central para o país.

O superintendente observou ainda que, no campo do seguro, existem dois eixos capazes de contribuir para a crise climática e a transformação ecológica: a provisão de riscos e o investimento institucional. Nesse sentido, defendeu a expansão do acesso ao seguro, com qualidade nos produtos oferecidos, citando o setor agrícola como exemplo. “Apenas 7% das terras agricultáveis no Brasil são seguradas. Imagine o tamanho da resiliência que poderemos alcançar quando essa penetração for maior”, afirmou.

Octaviani também comentou sobre o grupo de trabalho desenvolvido pela Susep para tratar do ecossistema do seguro de catástrofe. Segundo ele, a autarquia já ouviu seguradoras, mas pretende ampliar as discussões para incluir contratantes e representantes do poder público. “Nosso intuito é ter uma oitiva mais ampla, que envolva todos os atores desse processo”, disse.

Por fim, o superintendente reforçou a importância de o país adotar uma agenda de desenvolvimento nacional. “O seguro pode amenizar riscos e incentivar um mercado capaz de colocar o Brasil em outro patamar — não só em termos de arrecadação e geração de valor, mas também de projeção internacional, como exemplo de nação que enfrenta a transição climática de forma estruturada”, concluiu.

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