Vistoria Cautelar: segurança e credibilidade na compra e venda de veículos usados

Adquirir ou vender um carro usado exige cuidados que vão além da aparência e da negociação de preço.
Fernando Marques Menezes, sócio-fundador da Sultec Vistorias.

 

Adquirir ou vender um carro usado exige cuidados que vão além da aparência e da negociação de preço. Um dos processos é a Vistoria Cautelar, procedimento que avalia a integridade estrutural, a identificação e o histórico do veículo.

Segundo Fernando Marques Menezes, sócio-fundador da Sultec Vistorias, trata-se de um passo essencial. “A Vistoria Cautelar é extremamente importante na comercialização de um veículo usado, seja na compra ou na venda, porque dá maior credibilidade ao negócio. Ela é baseada no histórico do veículo, na integridade estrutural e na identificação veicular.

A ausência desse cuidado pode trazer sérios riscos. “O maior risco é adquirir um carro com alguma irregularidade em sua estrutura, que pode ter sofrido acidente, trocado peças, ter pintura não original ou até mesmo danos no chassi. Muitas vezes o cliente compra um veículo que já foi de leilão ou considerado perda total por uma seguradora. Isso pode gerar problemas de aceitação no mercado e levar a uma depreciação de 20% ou mais no valor do bem, dependendo de seu estado”, explica Menezes.

Corretores e seguradoras também têm muito a ganhar com a prática. “Acredito ser um diferencial o corretor oferecer ao seu cliente este tipo de vistoria. Isso garante que ele não terá problemas futuros com a aceitação do automóvel no mercado segurador, além de dar total transparência e segurança no momento da troca”, afirma.

Essa análise também afeta as condições da apólice. Quando já passou por algum sinistro, geralmente há uma depreciação que varia entre 20% e 30%, dependendo do estado de conservação do carro. Isso influencia tanto na aprovação do seguro quanto no valor final da apólice.

Por fim, a tecnologia tem papel decisivo na qualidade. Diferentemente da vistoria prévia, ela envolve a análise de mais de 60 itens do veículo, com o uso de medidores de camadas de pintura, registros fotográficos de eventuais irregularidades — como emendas, soldas e remarcações de chassi — e consultas a bancos de dados que revelam histórico de roubo, furto e leilões. Um procedimento que assegura a transparência da negociação e transmite confiança.

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