O sistema de saúde suplementar brasileiro, diante do envelhecimento populacional acelerado, confronta-se com a missão de controlar os custos, sem comprometer a qualidade da assistência prestada. Dados do último Censo indicam que o Brasil já possui mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando cerca de 16% da população. O número de idosos aumentou acima de 56% desde 2010 e, segundo o IBGE, deve atingir 35,4 milhões de pessoas nos próximos anos.
Esse envelhecimento impacta diretamente os planos de saúde, que operam sob o chamado pacto intergeracional. Nele, os jovens ajudam a financiar os custos médicos dos mais velhos. Com a queda na proporção de jovens, a sustentabilidade do modelo entra em risco. A telemedicina tem se revelado eficaz no atendimento ao idoso, ao passo que reduz as pressões financeiras sobre as operadoras.
A Vital Help, especializada em soluções de saúde digital, observa esses benefícios. Segundo o diretor, Diovani Urbim, a telemedicina contribui para um acompanhamento acessível e integrado, facilitando o acesso de pacientes com mobilidade reduzida ou que vivem em regiões remotas.
Além disso, aprimora a coordenação entre as especialidades, o que evita a realização de exames e consultas desnecessárias e permite intervenções precoces. A maioria dos custos relacionados aos idosos advém do controle ineficiente de condições crônicas. Com um acompanhamento remoto frequente, o idoso compreende melhor sua condição e adere corretamente ao tratamento, o que, por sua vez, reduz as visitas ao pronto-socorro.
Na prática, operadoras que usam o serviço observam quedas significativas em internações, exames de urgência e uso indevido da rede hospitalar. O modelo permite escalar profissionais, como nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, para atuar de forma prática e econômica.
“Muitos idosos adotam bem a tecnologia quando percebem que estão acompanhados no processo. Reforçamos como a tecnologia evita deslocamentos cansativos, ajuda no controle da saúde, e permite contato mais frequente com profissionais. Damos exemplos reais de outros idosos que se beneficiaram, como a Dona Ana, de 72 anos, descobriu sua hipertensão com nosso telemonitoramento e evitou uma internação“.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) já identificou um aumento de 42% no número de centenários com planos de saúde entre 2019 e 2024. O dado reforça a urgência de modelos assistenciais que reduzam a sobrecarga da rede e ofereçam cuidado contínuo.
Na experiência da Vital Help, a aceitação dos idosos tem sido positiva. Diovani explica que, apesar da resistência inicial, boa parte do receio está ligada à falta de familiaridade com a tecnologia. “Com orientação acolhedora, suporte simples e exemplos reais de sucesso, a adesão cresce rapidamente. Muitos idosos se surpreendem com a facilidade do processo e se sentem mais respeitados com o cuidado digital”, afirma.
Do ponto de vista econômico, o impacto pode ser expressivo. A cada internação evitada, o sistema economiza entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Atendimentos simples que deixam de ser feitos em pronto-socorros economizam de R$ 300 a R$ 800 cada. Em um grupo de pessoas na terceira idade, a economia total pode chegar a R$ 2 milhões ao ano, considerando menos internações, menos visitas a emergências e melhor adesão ao tratamento.
A integração da telemedicina na atenção primária organiza o fluxo clínico do idoso com eficiência. “A telemedicina não é apenas um canal alternativo. É, cada vez mais, a porta de entrada do cuidado. Quando bem aplicada, aumenta a satisfação do paciente e reduz o custo da assistência”, conclui.
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