A Fundación MAPFRE, em parceria com a Secretaria de Educação do Recife, realizou nos dias 24 e 25 de setembro duas formações do programa Viver com Saúde, iniciativa voltada à promoção da saúde mental e do bem-estar nas escolas. As atividades aconteceram na Escola de Formação de Educadores do Recife (EFER) e reuniram cerca de 650 participantes, entre diretores, coordenadores pedagógicos e professores da rede municipal.

Os Seminários sobre Promoção da Saúde Mental nas Escolas trouxeram conteúdos sobre valorização da vida, fatores de risco e proteção, convivência, diversidade, autocuidado, sono, nutrição, atividade física, além de estratégias de manejo do estresse, reconhecimento de sinais de sofrimento e prevenção de situações de risco. A proposta foi capacitar os educadores para que se tornem multiplicadores de práticas de acolhimento, prevenção e promoção da saúde emocional no ambiente escolar.

O programa chega a Recife em um momento de alerta. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE 2023), mais de 40% dos estudantes relataram episódios frequentes de tristeza intensa, ansiedade ou nervosismo, enquanto cerca de 35% afirmaram já ter sofrido bullying.

“Investir na saúde mental das comunidades escolares é investir no futuro. Queremos oferecer ferramentas práticas para que educadores possam acolher seus alunos e contribuir para ambientes mais saudáveis e inclusivos”, afirma Fátima Lima, representante da Fundación MAPFRE no Brasil.

Além das formações, a Fundación MAPFRE também foi convidada a participar, no dia 26 de setembro, do evento de lançamento do projeto “Entre Pontes e Afetos – Adolescência nas Escolas”, com a palestra “Saúde Mental e Redes Digitais”, reforçando sua contribuição para o debate sobre bem-estar e uso consciente da tecnologia entre adolescentes.

Criado em 2020, o programa Viver com Saúde já impactou milhares de alunos e professores em todo o Brasil, conectando saúde mental, emocional e física ao cotidiano escolar. Em Recife, a iniciativa reforça os compromissos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Plano Municipal de Educação, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento socioemocional, à inclusão e à valorização da vida.