Bruno Borges Pinheiro Machado, OAB RS 108.795, era um jovem, tranquilo e promissor profissional do direito quando chegou ao Escritório da C Josias e Ferrer Advogados Associados em 06.10.2016.
Quase oito anos depois, apesar de conservar a aparência bastante jovial, Bruno é um advogado maduro, que manuseia bem o seu aprendizado no mundo jurídico e, ainda mais, lida diariamente com os relacionamentos interpessoais com imensa facilidade. Paciente e articulado, Bruno, no texto abaixo, faz uma necessária reflexão para os dias de hoje.
É uma dádiva, que me concedi, apresentar este moço para o nosso meio. Boa leitura.
Saudações,
Carlos Josias Menna de Oliveira
Sócio fundador da C Josias e Ferrer Advogados Associados
Vivemos em uma sociedade que atualmente não tem tempo.
Não há tempo de qualidade para viver relações ou realizar atividades com calma.
Pode-se dizer que isso está relacionado aos tempos pós-pandemia ou até em razão das catástrofes naturais que assolam cotidianamente o mundo.
Com a importância das relações de trabalho, cuidados com a saúde, estudo e outros afazeres inseridos na rotina diária da sociedade pós-moderna, especialmente nesta década, a impressão é de que se necessita de um dia com mais de vinte e quatro horas Mas vale dizer, quando é cumprida toda a agenda, incluindo o que foi dito no parágrafo anterior, se é que isso é possível, tem-se motivo de celebração.
Parece que a sociedade vive para cumprir sua agenda rotineira e que, se isso não acontecer, perdeu-se o dia.
Tais fatos aliados a ausência de tempo comprometem as relações estabelecidas entre as pessoas. Isso é escancarado em diversos segmentos de nossa sociedade como o trânsito, por exemplo.
Não se tem mais tempo e interesse de verificar se a outra pessoa tem preferência ou motivos que justifiquem suas atitudes.
Ocorrido algum deslize, a sociedade tende a repreender com veemência.
Possível dizer, então, que estamos diante de uma incapacidade da população em sentar em uma mesa e desfrutar das companhias, da conversa, do diálogo ou até de uma negociação.
Como diria um grande professor de universidade, Prof. Sérgio Gilberto Porto, estamos cercados de “litigators”, pessoas que estão dispostas a litigar por qualquer assunto, sem pressa de resolução que não seja favorável ao seu entendimento.
Outrossim, é de conhecimento geral que, diante de um conflito já judicializado, dificilmente a prestação jurisdicional virá a tempo de resolver a situação de forma em que ambas as partes fiquem satisfeitas.
Diante deste cenário, a negociação pode-se transformar num mecanismo de aproximação de pessoas e atingimento do sentimento de justiça com maior brevidade.
Assim, sempre que se fizer necessário iniciar qualquer negociação, é extremamente importante que os negociadores separem o problema a ser resolvido das pessoas que estão à frente da conciliação.
Sim, não é tarefa fácil, ainda mais no contexto que vivemos, como mencionado.
Essencial concentrar nos interesses que estão sendo debatidos, não nas posições, criando opções com possibilidade de ganhos mútuos aos envolvidos, com base em critérios e não em vontades.
Contudo, caso não estejamos dispostos a ceder em algum ponto, necessariamente ficaremos ainda mais sem tempo.
O resultado é lógico: sem tempo para negociação, sem resolução da controvérsia.
Sentar-se à mesa e tomar posição intransigente, como se houvesse apenas uma única alternativa possível de acordo, não se filia ao que se tem como negociação.
Se uma das partes se portar dessa forma, a negociação não existe e todos seguem o fluxo de tempo escasso da rotina atual da sociedade.
Importante que os interlocutores das pessoas envolvidas no conflito estejam dispostos a ouvir umas às outras, sem pressa com o foco em solucionar a discussão ocorrida, negociando mediante princípios.
Com o exercício da negociação, o objetivo é um acordo sensato, amistoso e que seja eficiente!
Sejamos gentis com as pessoas e firmes com os problemas.
Utilizando desses valores e da paciência necessária, é possívelu focar no desenvolvimento de relações mais amistosas e justas, aproximando as pessoas daquilo que hoje estão distantes.
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