No dia 26 de junho, o Teatro da PUCRS, em Porto Alegre, foi palco de uma celebração especial: os 35 anos do Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG RS). A comemoração veio acompanhada da 1ª edição do Congresso CVG RS, que reuniu profissionais do mercado, corretores, seguradoras, especialistas e convidados sob o tema: “Como Vender Seguro de Pessoas”.

Com um formato dinâmico e motivador, o evento trouxe debates sobre inovação, estratégia e, sobretudo, propósito. A condução da jornada ficou por conta da jornalista Júlia Senna, CEO do JRS e diretora de Planejamento e Marketing do CVG RS. Em sua mediação, destacou a importância de dar visibilidade às histórias e experiências que moldam o mercado segurador. A abertura contou com falas do presidente e vice-presidente do CVG, Jean Figueiró e Éder Oliveira.

“Com esses profissionais, que se qualificam, explicam melhor e conscientizam, as pessoas acabam adquirindo o que é necessário: proteção familiar, proteção financeira. Não fazemos nada sozinho, então, muito obrigado aos patrocinadores e ao reconhecimento do trabalho de todos vocês”, afirmou Jean.

“Estamos no terceiro ano pós pandemia. Aprendemos sobre carinho, família, cuidado. E temos a obrigação de oferecer benefícios. A gente não vende seguro, a gente oferece benefício”, pontuou Éder, emocionado ao relatar perdas recentes próximas a ele.

Lições de vida sobre caminhos não lineares

A comunicadora e jornalista Alice Bastos Neves foi a grande convidada da manhã. Com sua autenticidade, força e presença cativante, ela conduziu uma palestra provocadora, abordando temas como superação, vulnerabilidade e propósito a partir de sua vivência e da sua jornada profissional.

“A vida é desequilíbrio o tempo todo. Abraçar esse desequilíbrio pode ser mais importante do que viver tentando equilibrar. A obsessão por equilibrar não pode nos travar. Estou aqui para convidar vocês a ressignificar quem vocês são”, disse Alice, arrancando sorrisos e reflexões da plateia.

Com analogias e histórias pessoais, ela mostrou como os caminhos nem sempre são lineares e como estar atento às oportunidades pode transformar destinos.

“Queria ser bailarina, mas virei jornalista esportiva. Se eu tivesse me apegado só a um objetivo, talvez não tivesse encontrado meu propósito. Sonho se constrói todos os dias”, refletiu ao lembrar da atleta Mayra Aguiar, que ao ganhar uma medalha olímpica fez questão de dizer: “É nossa!”, referindo-se ao vínculo de anos entre entrevistadora e entrevistada.

Ao compartilhar sua experiência com o câncer de mama, Alice emocionou o auditório:

“Ali a gente chora juntos pela primeira vez. Porque não dá só pra cantar. Tem que chorar também. E ninguém precisa chorar sozinho. A gente não existe sem o outro.”

Em meio a aplausos e olhos marejados, a jornalista deixou uma profunda impressão no público presente, reforçando que a vida é, acima de tudo, cuidado, empatia e humanidade.