O pulso do mercado de seguros no Brasil, e especialmente aqui no Rio Grande do Sul, ecoa uma sinfonia que harmoniza a solidez da tradição com a inovação. À medida que 2025 avança, testemunhamos movimentos que celebram histórias centenárias, e também desenham um futuro digital, conectado e repleto de desafios.

O GBOEX, por exemplo, nos mostra que é perfeitamente possível honrar uma trajetória de 112 anos sem a modernização. A revitalização de suas fachadas, a padronização de suas marcas e a transformação dos espaços de atendimento vão além de uma mudança estética; são um testemunho de que a longevidade caminha de mãos dadas com a reinvenção. Iniciativas como a “Campanha Desafio 2025” para corretores e a ação “Associado da Sorte” para clientes e parceiros reforçam o compromisso com a base que construiu essa história, ao mesmo tempo em que incentivam a conexão com as novas demandas do mercado. É um equilíbrio entre o respeito ao passado e o olhar atento às novas tecnologias e processos.

Entretanto, o horizonte do setor não é composto apenas por celebrações internas. Desafios externos, como a guerra comercial iniciada por Donald Trump, pairam como incertezas. Embora as tarifas estejam focadas no mercado americano, o impacto indireto em setores brasileiros, como o automotivo, é uma preocupação real. Como bem alertou Marcelo Biasoli, da 123Seguro, a instabilidade global pode, sim, gerar aumentos nos preços de veículos importados e, consequentemente, nos seguros.

Ao mesmo tempo, as tragédias servem como lembretes dolorosos da urgência em aprimorar a proteção. O incêndio fatal em uma casa de repouso na China, por exemplo, reacende o debate sobre a segurança predial e a importância dos seguros para residências coletivas. No Brasil, e especialmente após os eventos climáticos que assolaram o Rio Grande do Sul em 2024, a necessidade de produtos mais robustos e acessíveis, que contemplem os riscos emergentes, tornou-se ainda mais evidente.

Em Santa Catarina, o SindsegSC demonstra a vitalidade do setor com a celebração da nova Gestão 2025/2028. Sob a liderança do presidente João Amato, a diretoria reafirma o compromisso com o desenvolvimento do mercado de seguros no estado, um sinal de continuidade e engajamento.

Finalmente, e em sintonia com a visão de futuro, a transformação digital continua sendo um imperativo. César Saut, vice-presidente da Icatu Seguros e presidente da Rio Grande Seguros e Previdência, sublinhou a urgência desse processo durante o South Summit Brazil 2025, aqui mesmo em Porto Alegre. A digitalização não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir agilidade, eficiência e, acima de tudo, para atender às expectativas de um consumidor conectado.

O setor segurador brasileiro, portanto, está em um ponto de virada. A união entre a experiência centenária de instituições e a busca incessante por inovação e resiliência é o que definirá o sucesso nesse cenário. Estamos presenciando a construção de um futuro onde a segurança e a proteção se adaptam e evoluem. Para saber mais leia aqui.