A partir de 25 de maio de 2025, entra em vigor uma importante atualização da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que passa a incluir os riscos psicossociais como parte integrante do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). A medida representa um avanço significativo na segurança e saúde do trabalhador, exigindo das empresas uma abordagem mais ampla na gestão de riscos, o que poderá ter reflexos diretos no mercado de seguros corporativos.

Os riscos psicossociais englobam fatores como estresse ocupacional, burnout, assédio moral e outros elementos que podem comprometer a saúde mental dos colaboradores. Com essa inclusão na NR-1, as organizações precisarão adotar medidas preventivas e mecanismos de controle para minimizar tais riscos, o que pode levar a uma revisão das apólices de seguros voltadas para responsabilidade civil, seguro de vida empresarial e programas de benefícios corporativos.

De acordo com Fabiana Cervi, Diretora de benefícios e Garantia no setor de seguros da REP Seguros, a atualização da norma representa uma mudança estratégica tanto para as empresas quanto para o mercado segurador. “A inclusão dos riscos psicossociais no GRO obriga as companhias a olharem de forma mais atenta para a saúde mental de seus colaboradores. Isso tende a impactar diretamente as coberturas e precificação dos seguros empresariais, especialmente no que diz respeito às apólices de responsabilidade do empregador e de saúde ocupacional”, explica Fabiana.

“O mercado de seguros precisará se adaptar a essa nova realidade, oferecendo produtos que contemplem as novas exigências da legislação. As seguradoras e corretoras devem estar preparadas para orientar seus clientes sobre como diminuir esses riscos e ajustar suas coberturas para garantir a conformidade regulatória e a segurança financeira das empresas”, afirma a especialista.

A REP Seguros, sempre atenta às mudanças regulatórias, reforça a importância da prevenção e do planejamento estratégico na gestão de riscos. “A atualização da NR-1 exige que as empresas adotem uma postura mais proativa na gestão dos riscos psicossociais. Essa nova abordagem trará impactos no custo e na estrutura das apólices de seguro, tornando essencial que os gestores busquem consultoria especializada para garantir uma proteção adequada”, conclui Fabiana.

Com a nova norma em vigor, as empresas que se anteciparem e ajustarem suas práticas de gestão de riscos psicossociais sairão na frente, tanto em relação à segurança dos colaboradores quanto à redução de custos associados a litígios trabalhistas e sinistros segurados. O momento é de adaptação e de busca por soluções que garantam o equilíbrio entre conformidade regulatória e proteção financeira.