Suhai: falta oferta, não demanda, para o seguro crescer no Brasil

Vice-presidente comercial, Fernando Pantaleão, e diretor comercial, Eduardo Grillo, destacam que 70% da frota nacional ainda não tem seguro, o que revela um enorme potencial de crescimento.

Durante o CQCS Inovação 2025, a Suhai Seguradora reforçou sua vocação inovadora e seu compromisso em democratizar o acesso ao seguro no Brasil. Em entrevista ao JRS, o vice-presidente comercial, Fernando Pantaleão, e o diretor comercial, Eduardo Grillo, falaram sobre os desafios e as oportunidades que o mercado ainda oferece — e como a companhia pretende liderar esse movimento de expansão.

Para Pantaleão, a inovação está no DNA da companhia desde sua fundação. “A Suhai nasce transformando o mercado, sendo um contramodelo e fazendo disso uma vertente de democratização. Crescemos num setor centenário com a proposta de ampliar o acesso ao seguro e hoje atendemos mais de um milhão de clientes em todo o Brasil”, destacou.

O executivo explicou que o foco da companhia é seguir ampliando a distribuição e o alcance da proteção securitária, especialmente com o avanço de novas tecnologias e a integração de soluções digitais. “Estamos com o olhar voltado para a inovação, mas sem paixão cega pela tecnologia. O importante é entender como ela pode realmente solucionar dores do cliente. A inteligência artificial, por exemplo, deve ser aplicada com propósito, para gerar eficiência e melhorar a experiência”, ressaltou Pantaleão.

O diretor comercial, Eduardo Grillo, complementou a visão, destacando o papel do corretor como protagonista na expansão do mercado. “O corretor tem uma oportunidade gigantesca. O desafio é enxergar o processo e encontrar maneiras de escalá-lo. Hoje a limitação não é de demanda, é de oferta. Há milhões de veículos sem seguro porque falta chegar até o cliente, falta oferta”, explicou.

Grillo citou dados que reforçam o tamanho do desafio e do potencial de crescimento: 85% dos caminhões, 95% das motos e 63% dos automóveis que circulam no país ainda não têm seguro. “Nós precisamos provocar essa mudança. Há pessoas que querem contratar, mas nunca receberam uma oferta. Nosso papel é estimular o corretor a enxergar esse novo mercado e usar as ferramentas disponíveis para alcançá-lo”, disse.

Ao falar sobre o mercado da Região Sul, Grillo destacou o perfil mais consciente do consumidor e o avanço da companhia na região. “O Sul tem uma cultura de seguro muito forte. Entramos recentemente com o produto compreensivo para automóveis e a operação está escalando rapidamente. O cliente sulista valoriza cobertura e eficiência — e é exatamente isso que entregamos”, concluiu.

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