Letícia Vaz: Inteligência artificial e os desafios

Confira artigo da gerente de Produtos, Projetos e Inteligência de Mercado do GBOEX, Letícia Vaz
Gerente de Produtos Projetos e Inteligência de Mercado do GBOEX Letícia Vaz

Presente há tempos em sistemas de gestão e outras rotinas do mundo digital, a inteligência artificial (IA) se popularizou, com a evolução e o acesso simplificado, mais recentemente. Mesmo que você não perceba, ela está nas ferramentas de atendimento, de administração, nas influências geradas pelas redes sociais, em dublagens de vídeos recebidos para se distrair ou naquele documento que passou pela análise da IA.

Em diversos ramos, é possível potencializar a capacidade humana, utilizando a IA como extensão e de forma gratuita. Os profissionais podem aplicá-la como uma assistente, para a organização de agendas, criação de e-mails para clientes, redações, auxiliar na construção de uma abordagem para prospects, pesquisas de nichos de potenciais leads nas regiões de atuação. São múltiplos os usos, o que causa expectativas, mas também receios.

Se por um lado, é inevitável conviver com ela e usufruir das facilidades, por outro, é preciso carregar a atenção para não retirar o lado humanizado do que nos propomos a desenvolver, com cuidado, personalização, criatividade e ineditismo. No setor de seguros e previdência, segmento de atuação do GBOEX, as alterações na forma como as companhias operam têm sido expressivas, já que é possível empregar a tecnologia em todos os níveis de trabalho, como na subscrição de riscos, por exemplo, ou mesmo no início do processo, com a prospecção de clientes.

A percepção que temos é a de que o foco deve ser sempre a busca pela eficiência. Por isso, é preciso também aprender a lidar com a IA e investir nessa inovação, mas com o propósito de oferecer o melhor serviço para quem confia na marca. Apesar de, em linhas superficiais, a IA ter a capacidade de substituir, em determinadas circunstâncias, a inteligência humana, não é possível pensar que isso é tão simples, já que o que nutre os modelos são dados gerados por nós.

Nesse sentido, é sempre bom lembrar que a interação humana segue sendo imprescindível para o que acreditamos ser, de fato, qualidade e fator para a sustentabilidade nos negócios. Não é possível desviar da evolução ou perder chances diante de uma série de possibilidades que a IA oferece, mas, ao cultivar nossos valores empresariais, o zelo com o futuro das pessoas segue sendo o maior compromisso e o nosso legado.

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Letícia Vaz

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Bruna Nogueira